quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Chaveiro Bebê e Porta Cartões

 Andei pela Internet dando uma olhadinha em ideias para lembrancinhas de nascimento e vi este bebê enroladinho no cueiro, amei, tentei fazer igual mas nunca fica... (ainda bem). Achei este no blog da Claudia e tem a Lojinha Chica Pequena da mesma dona. Ela disponibiliza alguns moldes e os trabalhos dela são caprichados.
Fiz estes case para cartões porque queria algo onde colocar meu bilhete único. Vi a ideia em algum lugar num site que não me lembro tentei achar mas não sei mais o que digitei na procura. Mas não era nacional. O de coruja fiz pra mim, daí meu filho encomendou um pra uma amiga, esse rosa. Achei tão fofo!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Marca Página de Feltro com CD


Fiz mais um marca-página com cd, foi ciação minha este. Vi uma vozinha e uma garota de cabelo black nuns passeios pelos blogs e adorei tanto que deu vontade de fazer. Eu gostei do resultado!

domingo, 28 de agosto de 2011

Lembrancinha de Nascimento e Lápis em Feltro

Ontem minha amiga Cida veio em casa com as irmãs Gal e Dô, me diverti com o trio. A Gal está grávida da Lorena e eu encarregada de fazer as lembrancinhas. Elas vieram escolher tecidos e cores. Fiz um chaveiro de amostra e elas optaram por sachê. Agora queria uma ajuda de vocês, como faço com a fragrância? Vi várias idéias na net, mas queria uma opnião de quem tá acostumada com sachês. Alguém pode dar uma luz? 

Chaveiro da Lorena (amostra)
Esse foi a amostra, breve posto as lembrancinhas prontas. Aproveitei e mandei um mimo que fiz para a Pietra, filha da Cida. 

O que acharam?

Comprei um livro japonês de receitas usando feltro, muito legal, é tudo super detalhado, mesmo sem conseguir entender a escrita é possivel fazer os projetinhos. Prova disso é que eu mesmo sem ter muita prática em feltro e com pouca mobilidade em ambas as mãos consegui fazer o lápis acima. Coloquei a moeda pra vocês terem uma idéia do tamanho. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Marca Página, Jogo da Velha e Chaveiros

Fim de semana passado fui pra casa da minha amiga Maria. Durante a semana anterior costurei uns presentinhos. Pra crochê e tricô as mãos ainda não fucionam, mas devagar consigo costurar. Trabalhei com feltro, é muito bom, dá vontade de ficar criando coisas.
Este é um marca páginas utilizando CD usado, encontrei a receitinha no blog da Priscila. Fiz pra Maria, não senti que acertei, embora ela leia bastante. Mas fiz com carinho. rsrs...
Este chaveiro fiz para o Kaique, não tem receitinha, vi no blog da Jeanine e copiei. 

 Este jogo da velha foi para o João Pedro nós brincamos muito e ainda não sei como ele cosneguiu ganhar de mim. A idéia surgiu daqui.
Este chaveiro fiz pra Giulia na cor rosa porque é uma das cores preferidas dela. Vi no blog da Adriana e gostei das voltinhas bordadas, adorei o resultado. Passei um final de semana muito agradável e ainda tive o privilégio de provar o creme de galinha que a Mah faz e Jogar UNO com os meninos e a Giu (mais perdi do que ganhei) Foi muito bom!

Porque parei? (de postar) 6ª parte

Após a visita oficial veio um japa marido de uma amiga do Incor, conversamos um pouco e ele se foi. É bom receber visitas, e são especiais aquelas que você não está esperando. Foi anoitecendo e chegou o jantar eu queria comer mas nada me apetecia, enjoava só de ver o acompanhante ajudar a mãe dele a comer. Veio uma banana e foi meu jantar, pedi auxílio pro acompanhante da minha vizinha colocar água no copo pra mim. A banana não caiu bem e voltou tudo, chamei a enfermagem e pedi remédio de enjoo, não sei qual recebi porque não perguntei. só sei que senti minha boca seca e umas ondas de calor, logo o suor estava brotando na testa. Devia ser quase 20h quando chegou uma turma de colegas do Incor pra me visitar, fizeram a volta na cama, batemos papo um pouco e depois se foram, estavam saindo do plantão. Visita é muito bom, pois chega uma hora que a gente precisa de um incentivo pra aguentar a internação. Logo depois que eles saíram chegou a auxiliar que ia ficar como acompanhante da senhora do leito ao lado. Veio o lanche da noite e era bolacha doce com chá, desceu melhor. Logo depois a moça acompanhante arrumou a poltrona e se ajeitou pra dormir e falou que caso precisasse era pra eu chamar, tudo escuro, dormi também. De madrugada acordei com minha bexiga cheia, quando ia chamar a enfermagem a moça se ofereceu pra me ajudar, disse que não precisava mas ela insistiu, dai aceitei né? Dormi até de manhã, não me lembro se tomei café. Me lembro de ter recusado a dipirona, eu tinha pouca dor e a impressão de que era essa medicação que estava me dando náuseas, pois não tinha outro motivo. Por volta das 9h veio uma enfermeira do Incor que estava acompanhando estagiários de enfermagem, perguntei se ela podia me levar pro banho (no banheiro) ela foi verificar e disseram que não, pois ali na enfermaria ainda não tinha ficado em pé. Logo depois veio uma Auxiliar para me dar o banho, no leito. Ela veio com um aparato muito legal de dar banho no leito, é como se fosse um tambor com chuveirinho e a água estava com uma temperatura gostosa. Seria legal ter um daqueles na nossa enfermaria no Incor, invés de baldes e bacias. Segundo me disse a Auxiliar, enche ele uma vez e dá pra fazer vários banhos.
Tambor com água para banho no leito.
Achei esse aí encima que é parecido, o de lá era inóx, mesmo material dos baldes e bacias. depois do banho recebi visita de duas figurinhas maravilhosas que contrabandearam mexerica pra mim!! Que delícia poder comer algo que gostamos quando nada desce. Depois do banho e da mexerica deu um soninho e dormi um pouco. Acordei com uma equipe de médicos saindo dos pés da minha cama e indo pra cama ao lado, discutiram o caso da senhora, dizendo que ela ia embora assim que sentasse, ficasse de pé e aprendesse a subir escadas, pra não danificar a prótese. Assim que eles saíram, perguntei ao filho da senhora o que eles havia dito sobre mim. Ele falou que ouviu algo sobre alta. Caramba, isso é que é visita médica, nem perguntaram como me sentia. Veio o almoço e eu empolgada não tinha fome, embora as náuseas tivessem ido embora. Depois do almoço veio mais duas gratas personas me visitar, e eu pude me deliciar com um copo de coca-cola. A tarde meu irmão veio me visitar e meu filho Richard também. Meu irmão deixou o telefone comigo e disse que não aguentava mais atender ligações, falei que achava que estava de alta, pra ele ir verificar. Voltou dizendo que eu estava de alta e disse que ia providenciar medicamentos e buscar uma tipóia para o braço. Liguei pra Minha amiga Cida pra vir me buscar, ela falou que ia demorar um pouco pois o Júlio (marido dela) estava voltando de uma viajem e tinha achado um cachorro na estrada. Liguei pra minha irmã e pedi pra ela falar para minha mãe fazer uma canja sem gorduras e óleo. Enquanto isso elevaram minha cama pra eu me acostumar com a postura, bem que eu podia ter tomado banho de chuveiro pela manhã. Ninguém sabia da minha alta então não veio roupa pra eu ir embora, falei pro meu filho ir no Incor buscar minha roupa que estava no armário e liguei lá para a Enfermeira ver se eu tinha algo que desse pra cortar a manga e entrar no braço com o fixador, não tinha, mas a minha chefe ainda estava no plantão e mandou uma regatinha daquelas tipo segunda pele e foi a salvação. A Cida ligou que estava chegando, tudo estava arrumado, o Enfermeiro veio e deu rápidas orientações, colocou tipóia no braço direito e fez cara de quem não entendeu o porque daquilo, já era quase troca de plantão e eu queria sair logo. No IOT não deixam acompanhante descer com a cadeira de rodas um Auxiliar tem que acompanhar. Aguardei uma pessoa ficar disponível para descer comigo, entrei no carro com dificuldade, a tipóia estava atrapalhando, pegava bem encima de uma das inserções. No caminho a Cida foi me contando que o Júlio achou um cachorro (filhote) na estrada, parou o carro e pegou o bichinho, chegando em São Paulo eles levaram o cão pra tomar banho e só depois de deixar os dois em casa ela pode ir me buscar. Depois de mais ou menos 1h cheguei em casa. Fui andando do carro até a casa da minha mãe, nem cinquenta metros, eu me arrastava, só então percebi que tinha dificuldade na perna esquerda. Já imaginava a canja....

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Chaveiros

Quando fui fazer aquela exposição na Penha, fiz várias peças de crochet e não postei todas. Segue abaixo uns chaveiros e os links para as postagens que me deram a ideia.


Os chaveirinhos de flor peguei a ideia do blog da Kátia, gostei tanto das cores que fiz um igual, mudei na hora de colocar a argola, mas nem dá pra comparar com a qualidade dos crochets da Kátia! Já to no processo de adquirir uma apostila dela. O chaveiro sino achei um parecido no blog da Fátima, mas achei melhor deixá-lo mais larguinho na abertura e adicionei a pedra. Este foi para minha amada Maria.

Estes dois foram encomendados pela Enfermeira Chefe do meu andar, um pra ela outro pra irmã. Achei as pedras lindas!!!


Este foi o chaveiro teste... Fiz pro meu filho Richard, fiz uma tulipinha que aprendi no blog da Maria Elza para colocar na ponta lá tem o PAP que explica direitinho como fazer além de outras coisas lindas. Beijokas!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CAMPANHA PELA VALORIZAÇÃO DOS TRABALHOS DAS CROCHETEIRAS, TRICOTEIRAS E ARTESÃOS EM GERAL

Hoje passeando pelo blog da Sonia Maria li um post dela de Como Calcular o Preço de Venda do Seu Crochet achei muito bom o modo como ela explicou a forma de calcular e o que devemos colocar na hora do cálculo. Ela também falou de como erramos ao apenas dobrar o valor do material utilizado (rsrs, eu fazia isso!). Fazia tempo que eu queria saber como, quem vive de trabalhos manuais, faz para calcular o valor de venda. Sei bem que é desvalorizado, mas quem faz sabe o trabalho que dá. Eu faço algumas peças pra presentear ou pra vender, mas não vivo disso. Vamos aderir a Campanha pela Valorização dos Trabalhos das Crocheteiras, Tricoteiras e Artesãos em Geral. Publique no seu blog! A Sonia colocou os links de quem já postou, lá no blog. Confira AQUI e acima as dicas da moça, para uma cobrança correta sem perdas e garantindo seu lucro.
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Porque parei? (de postar) 5ª parte

É domingo dia 26/06 17:30. Acordei colocando o que tinha no estômago pra fora. Não gosto de me queixar de náuseas porque a medicação que vão me dar, vai me causar ainda mais sono e moleza. Chegou o jantar e ainda nem tinha escurecido, isso é normal. Dependendo do dia são poucas copeiras e a mesma quantidade de trabalho, então elas começam cedo. Me senti lá em Leopoldina com esse jantar vespertino. 
Leopoldina - MG
A comida não me apeteceu, fiquei de novo no mamão, só não digo que meu intestino vai ficar regulado porque já o é! Embora não funcione nunca enquanto eu estou hospitalizada, ainda mais sem poder sair da cama. Eu acho que estava no meio de um cochilo quando veio umas colegas de onde trabalho me visitar. A Nilma entrou e parecia que tinha saído de uma tempestade, com uma capa de chuva, que na verdade era proteção de corpo para quem vai entrar na UTI, mas eu estava meio grogue, na hora não me ocorreu, me lembro de ter contado mais ou menos a história do acidente pra ela. Cochilei novamente e aí veio a minha amiga Cida, trouxe creme dental, escova de dente e cabelos, shampoo, creme, sabonete e protetor labial, precisa existir mais pessoas com esse senso de necessidade, isso existe? Só sei que fiquei super grata, meus lábios pareciam pneu descascando, saiam lascas, fora que eu estava tomando banho com clorexidine degermante. Batemos um papo sobre as necessidades que passamos em hospital e ela saiu pro marido dela entrar, somos amigos desde o... bem deixa prá lá, nos conhecemos a bastante tempo, ele ficou por uns minutos e saiu pro meu último visitante entrar. O Thiago veio, conversamos um pouco e depois eles se foram, todos parecendo que vieram da chuva! As pessoas não fazem ideia do ânimo que dá receber visitas. A gente se distrai, o tempo passa mais rápido e por alguns momentos paramos de pensar na dor. Claro que existe o fato de todos quererem que eu venda a moto e compre um carro, mas isso é assunto pra mais tarde. Lá pelas 20h apareceu o Médico, era outro, me perguntou como eu estava, falei da dor que sentia nas costas e ele me falou da importância de saber o que havia com o pulmão que minha saturação só subia com o Bipap. Falou que ia pedir novo RX e pra eu tentar encher o peito de ar o máximo possível na hora do exame. Umas duas horas depois veio dois técnicos de RX, e foi o primeiro exame que fiz sentada. Eles me pediram pra levantar eu disse que não conseguia, daí ergueram a cama e colocaram aquela placa que eles usam atrás de mim na região do dorso. Me esforcei prá encher o peito de ar quando pediram, foi o máximo que eu conseguia, mas não era muito. Senti queimar como se fosse na base do pulmão esquerdo. Mais tarde o Médico veio me falar que havia uma costela fraturada do mesmo lado que eu sentia as dores, "Eu sabia que tinha alguma coisa errada", foi meu primeiro pensamento. Estava explicado, por isso eu não conseguia respirar fundo e ficava falando aos soquinhos. A fisioterapeuta que veio me ver disse que havia sido a 5ª costela do lado esquerdo.

O bom da coisa é que ia pro quarto no dia seguinte e tinha me livrado do Bipap, a máscara de O2 continuava, o enjoo e a dor também, isso não era tão bom. Dormi ansiando pelo dia! Segunda-feira 27/07, pela manhã vieram duas auxiliares me dar banho... Lembram quando eu falei que podiam causar mais dor além das que eu já sentia??? Eu queria a moça do domingo, por favor!!! Foi um alívio quando o banho e o curativo terminaram, mas o cheiro do shampoo não foi legal, aumentou minhas náuseas. Tomei café com vontade, nem me importei de ser café com leite, me arrependi. Lá pelas 10h  me comunicaram que eu ia pra enfermaria. Pela manhã veio duas queridas escriturarias do Incor, Deinha e Duzinha, isso é minha mania de chamar do meu jeito as pessoas que gosto. Estava mais acordada e mais bem humorada de estar saindo da UTI, sempre solícitas me perguntaram se eu queria algo, só a visita já era tudo pra mim, mas a gente sempre pede algo né?  Logo em seguida já vieram me transferir. Nisso da transferência houve uma mudança nos horários de medicação e eu tive que pedir medicação pra dor e novamente falar das reações que tive ao Tramal. O novo quarto em que estava não tinha ninguém, mas ouvi falarem que logo chegaria e pra facilitar a outra transferência me deixaram do lado da janela, ficando a cama da porta para a outra paciente que chegaria. Do lado esquerdo da minha cama ficava uma porta rente a minha cabeceira que dava para uma sacada e mais pros pés uma janela, então era bem claro e amplo o quarto. Não havia uma hora que eu havia chegado e chegou minha vizinha da cama ao lado, uma senhora com prótese de fêmur e o filho acompanhando.  Na hora do almoço veio arroz, feijão, panqueca e fruta, só que o estômago reclamava só de sentir o cheiro, fiquei com a fruta. A cama da enfermaria é ortopédica, própria pra fraturado.
Cama Ortopedica
Tem um trapézio pendurado nela onde a gente pode segurar para ajudar no momento de mudar de posição na cama ou se levantar, isso dá muito mais mobilidade pro paciente, no meu caso não ajudava muito pois não conseguia fazer força com o braço esquerdo devido a costela fraturada. O filho da senhora do meu lado, se dispôs a ajudar-me caso precisasse. O que mais me incomodava era a dor nas costas, o braço ainda estava inchado e doía um pouco mas não tinha mais ficado encharcado. O dedo não doía se eu não tentasse mexer. A tarde passou e por volta das 16:30 veio meu filho mais novo me visitar e ficou por pouco tempo pois não sabia do horário de visitas. Fiquei sabendo que meu irmão Isaias estava tomando conta da papelada do CAT, Comunicação de Acidente de Trabalho. Quanto mais tempo demorar pior fica pra dar entrada no INSS, mais tempo demora pra eu começar a receber. Mas já estava em andamento isso era ótimo! Fiquei matutando... como um ato impensado pode transformar completamente a vida da gente, não dava pra esquecer, todos com quem conversava me ajudava a manter viva a cena do acidente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Botão de Recomendação de Sites do Goggle.

O Google criou um botão de recomendações de site. O botão +1 é uma abreviação para "isso é muito legal" ou "você deve verificar isso."
Se você gostou do que leu no meu blog, pode clicar no +1 para dar publicamente sua opinião e ajudar os amigos a encontrar as melhores coisas quando pesquisam.
É uma maneira simples e rápida de deixar sua opinião!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Achamos um dono de Raça pra esse cão vira-lata.

Olá, bom dia meninos e meninas!!!!!!!!

O Flex foi adotado!!! Já tem um novo lar!
O Cãozinho Flex hoje!
Meu amigo Júlio estava perto de Cabreúva e achou este cachorrinho na beira da estrada, ele parou e chamou o cãozinho, como o bichinho nem se levantava, ele o pegou e colocou no carro. O Flex  estava sentado sobre as patas traseiras e não conseguia se levantar, provavelmente de fraqueza.
Ele é super esperto.
O Júlio lembrou que havia uma lata de comida no porta-malas e deu pro cachorrinho, tá certo que não parou no estômago, talvez devido ao tempo prolongado sem comer ou ao balanço do carro, mas a intenção foi boa. Chegou em São Paulo ele o levou pra veterinária dos bichinhos da família. 
Clínica Beleza Animal
O Flex ganhou um banho e foi examinado pela Dra. Ana Cláudia da Clínica Veterinária Beleza Animal, fica ali na Av. Indianópolis 2.245 - tel: 55859899. Isso aconteceu no dia 29/06, mesmo dia em que eu ganhava alta do hospital. Me lembro bem do dia, pois eu liguei pra Cida (esposa do Júlio) para ir me buscar pois estava de alta e ela me contou a história do Flex e que ia atrasar para me buscar. 
Precisa de carinho.
O Flex estava com vermes, pneumonia e anemia. Hoje está com 4 meses aproximadamente, curado, com o pêlo brilhando, vermifugado, com vacinas em dia e aguarda ansiosamente por um dono carinhoso. 
*Caso o novo dono se interesse ele será castrado sem custo adicional. 
Se você se interessar pode entrar em contato com o Júlio pelo email: jcvbranco@gmail.com ou bethinha1@globo.com ou pelo tel: 58963087 c/ Beth. 
Tem pêlo brilhante agora.
Pode também deixar seu interesse registrado aqui no blog na caixa de mensagem na lateral esquerda da tela.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Porque parei? (de postar) 4ª parte

Subi para o Centro Cirúrgico em maca com a Auxiliar  e o Médico.  Chegou a Anestesista e fez um novo acesso pois o outro não estava infundindo bem, eu já estava na mesa de cirurgia. Só lembro disso, nem vi a máscara... Acordei com alguém me chamando... Elizabeth! Elizabeth! Abri os olhos, havia uma moça do meu lado, não sei quem era. Perguntou se eu estava me sentindo bem. Respondi que estava... e apaguei de novo. Quando acordei estava num quarto grande, havia duas camas, mas a outra estava vazia,  olhei pela janela enorme depois da cama à minha esquerda e já havia escurecido, os fios no meu peito mostrava que eu estava monitorizada e também estava com nebulização contínua. 
Nebulizador, traquéia e máscara.
Veio uma Auxiliar de cabelo chanel, falou o que eu já suspeitava. Que eu estava na UTI pois a saturação de oxigênio não estava boa. Pra quem não é da área funciona a grosso modo dessa maneira: Você respira e o oxigênio é carregado pelo sangue, o valor é mensurado por um oxímetro de pulso, aquele aparelhinho que colocam na ponta de um dos seus dedos quando passa na triagem de algum hospital.
Oximetro de pulso
O valor normal é variável e depende do estado e patologia de cada paciente. Mas é desejável que esteja acima de 90%, se menos os órgãos e tecidos sofrem pela falta de uma oxigenação eficiente. Eu estava saturando 80% sem a máscara de oxigênio, por isso eu estava na UTI. Ninguém havia mensurado o O2 antes de eu ir para o Centro Cirúrgico, assim não tinham um parâmetro, mas eu sei que minha saturação varia entre 96% e 98% então eu sabia que estava bem baixa. Meu filho subiu para me ver e depois foi embora, eu estava tão grogue que se falei algo pra ele eu me esqueci. Eu não me sentia cansada, apenas com dificuldade de encher os pulmões de ar devido aquela maldita dor nas costas. Quando veio o médico eu relatei a ele o que eu estava sentindo, e ele solicitou um RX. Lembram que eu tinha a impressão de que não havia enchido o peito de ar o suficiente no RX quando ainda estava lá no Pronto Socorro? Novamente tive essa  impressão, mas era o máximo que  conseguia. Avaliaram o RX, acho que não viram nada, pois não me falaram nada. A auxiliar veio me perguntar se eu queria jantar, estava completamente sem fome, mas sabia que tinha que comer algo ou então começaria a ficar enjoada. Perguntou a última vez que havia urinado,  respondi que havia sido antes de sair do plantão na sexta... 24 horas sem ir ao banheiro! Isso é condicionamento de Aux. de Enfermagem, a gente fica sem tempo, vai segurando, só mais uma anotação, só mais um atendimento, só vou instalar mais uma inalação e quando vê passou todo o plantão sem ir no banheiro. Ela perguntou se ninguém havia oferecido comadre e eu disse que não pedi, mas agora eu queria. Veio uma sopa e foi quase impossível comer, no meu braço direito tinha um fixador externo que mais parecia peça de robótica e estava todo enfaixado de modo que eu só via a peça externa.
Fixador Externo (já estava em casa)
Minha mão esquerda estava toda enfaixada com a ponta dos dedos de fora. Consegui equilibrar a colher entre os dedos indicador e médio da mão esquerda e comecei a difícil tarefa de levar a colher até a boca. Não era porque a colher estava mal posicionada ou da dificuldade de comer com mão esquerda, era porque cada tentativa de levantar a colher me causava uma dor intensa nas costas. Depois de cada colherada eu tinha que descansar, fora que metade da sopa ficava no caminho entre o copo e a boca. Mais tarde um pouco veio o médico e falou que ia colocar o Bipap em mim pra ver se melhorava a oxigenação. Colocou a máscara e eu tive a impressão que ia morrer com aquele treco no nariz, o cheiro da borracha me deixava nauseada aquele vento que de vez enquando eu perdia a noção e o trem não parava de soprar, e a sopa querendo sair. O Bipap é uma máquina de ventilação não invasiva, coloca-se uma máscara facial ligada ao aparelho por uma traqueia por onde passa o ar. Esse ar entra com uma pressão elevada quando o paciente inspira (como se tivesse um ventilador ligado na sua cara e hermeticamente fechado, pra não vazar ar por nenhum lugar.) e baixa pressão quando expira. 
Máscara de Bipap.
O difícil é controlar isso com náuseas. Depois de 40 minutos que pareceram 3h ele veio retirar, que alívio, mas as náuseas já haviam se instalado e a dor nas costas piorado. Pedi remédio pra dor, fui atendida, colocaram dipirona EV (na veia). Pareceu que as náuseas aumentaram, então tentei dormir quem sabe passava o mal estar. O sono sempre foi o meu refúgio, quando estou chateada, triste ou meio deprê eu durmo e geralmente acordo melhor. Na parede da janela tinha um relógio, por isso sei que me medicaram com outra dipirona as duas da manhã, e por volta das 4 vieram ver minha glicemia. Sou diabética, por isso tenho que  ver os níveis de açúcar no sangue, e na UTI isso é feito de 4 em 4 horas. Eram por volta de 8 horas quando veio uma moça me dar banho, muito simpática e atenciosa, perguntou se eu podia ajudá-la. Eu disse que faria o máximo para ajudar, ela falou que se eu sentisse que não dava ela esperava a colega terminar um banho e viriam as duas. Eu ajudei, com muita dificuldade, pois não dava para virar pro lado direito por causa da peça de robótica. E o lado esquerdo devido a dor nas costas. Banho no leito é horrível, só quem toma pra saber, mas a moça foi muito gentil e eu só senti a dor necessária. Bom... eu sabia que ia doer, mas sempre há pessoas que conseguem causar mais dor do que a que já sentimos. Terminou o banho e começou o curativo. O braço estava bem inchado e com um curativo com Zobec e faixa e havia uma exudação serosa, a moça trocou o curativo e vi os pinos inseridos na pele, 4 pinos, o curativo ficou com um aspecto melhor. Na mão esquerda ela tirou a faixa e pude ver o que eles chamavam de Fio de Kirschner, tinha a aparência de um arame cozido enfiado na lateral do polegar abaixo das duas juntas principais e externamente ficava um L do mesmo material, que depois descobri que é para facilitar a retirada. 
Fios de kirschner, toda a parte reta é enfiada para fixar os ossos e a parte entortada fica do lado de fora da pele para ser puxada quando for a hora.
Entre o polegar e o indicador tinha um corte com pontos. ela limpou e fez um curativo menor e eu fiquei grata por ficar com os dedos mais livres. Logo após o banho veio o café da manhã, meu estômago revirava com o cheiro do café com leite, eu estava com fome mas sabia que não ia conseguir comer. Então decidi comer a fruta, mamão picadinho, com aquela mesma dificuldade da noite anterior, só não caía no caminho porque eram pedaços. Eu continuava com nebulização contínua, ou seja, continuava com o cheiro nauseante de borracha, noite toda, dia todo. Por volta das 10h veio a Fisioterapeuta, super simpática me comunicou que íamos tentar sentar na poltrona e ela ia colocar o Bipap. Foi muito difícil sentar na cama, a dor das costas era enorme e agora ao me levantar tinha uma dor nova na região da virilha, eu já senti essa dor uma vez que estava lavando o banheiro e escorreguei, ia abrir as pernas num espacate. mas consegui me segurar. Então imaginei que ao ser arremessada da moto devia ter feito um espacate sem querer. 
espacate
Fui caminhando arrastando os pés até a cadeira que estava do lado da cama e me sentei. No movimento de me sentar projetei o peito pra frente e parecia que o tórax ia desgrudar e cair no chão de tão pesado, tudo isso foi feito com auxílio da Físio, se não fosse ela nem ia me desencostar da cama. Ela instalou o Bipap mas eu fiquei muito mais desconfortável que a noite anterior, não conseguia me recostar porque doía as costas, então ficava um pouco inclinada pra frente. A Fisio veio e falou pra eu recostar, eu disse que não conseguia. Fiquei 20 minutos na marra e falei que não conseguia mais, ela retirou muito a contragosto. Voltei para cama em seguida, pois a dor nas costas não me deixava confortável. No almoço veio comida e perguntei se dava pra trocar por sopa, mesmo assim não consegui comer e fiquei na fruta, era uma laranja picada. No lanche  da tarde veio café com leite e pedi pra trocar por chá, consegui comer as bolachas também, mas as náuseas não me deixavam, eu achava que era o cheiro da borracha. Consegui dormir um pouco depois do chá. Continua...

Pano de Prato com Laço -- PAP

Quanto tempo longe das postagens no blog. Esse é meu novo cantinho com novo nome mas as mesmas postagens de antes. Dei uma repaginada no bl...